THINKING MEGALITHISM BEYOND PREHISTORY: A BERQUEAN CRITIQUE OF THE IDEA OF REUSE
Abstract
Resumo:
Neste artigo, pretendemos pensar o Megalitismo para além da sua cronologia (pré-histórica). Para isso, torna-se necessário ultrapassar a reutilização como conceito. Eclipsá-lo implica vê-lo como um testemunho do pensamento moderno, com todos os problemas que daí advêm. Seguindo as ideias de Augustin Berque, filósofo e geografo francês, ultrapassar-se-á o conceito de reutilização e propor-se-á um novo sistema de classificação baseado em reapropriações e resignificações, usando o megalitismo do Centro/Sul de Portugal como exemplo. Com este objectivo, iremos sustentar empiricamente a validade de estudos megalíticos para lá da pré-história através da análise de sete tropos transcronológicos, fornecendo bases teóricas e práticas para estudos futuros: 1) Megalitismo como recurso/alteridade prática; 2) Megalitismo como marco territorial, 3) Megalitismo como parte da natureza, 4) Megalitismo como (espaço do) Outro, 5) Megalitismo como passado mitologizado, 6) Megalitismo contemporâneo como identidade estética, 7) O Megalitismo como monumento pré-histórico.
Palavras-chave: Megalitismo; Transcronológico; Augustin Berque; Hermenêuticas da Recepção; Reutilização; Modernidade
Abstract:
In this paper, we wish to think Megalithism beyond its (prehistorical) chronology. For that, it becomes necessary to overpass reuse as a concept. Eclipsing it requires seeing it as a testimony of modern thought, with all the problems that come with it. Following the ideas of Augustin Berque, we will overpass the concept of reuse and propose a new classification system based on reappropriations and resignifications, using the megalithism of the Centre/South of Portugal as an example. With this in mind, we will empirically sustain the validity of megalithic studies beyond prehistory through the analysis of seven common trans-chronological tropes, giving theoretical and practical backgrounds for future studies: 1) Megalithism as a Resource/Practical Alterity; 2) Megalithism as a territorial marker, 3) Megalithism as part of Nature, 4) Megalithism as the (space of the) Other, 5) Megalithism as Mythologised Past, 6) Contemporary Megalithism as Aesthetical Identity, 7) Megalithism as a prehistoric monument.
Keywords: Megalithism; Trans-chronological; Augustin Berque; Hermeneutics of Reception; Reuse; Modernity
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