Geomorfología y reconstrucción paleoambiental

  • Augusto Pérez Alberti
Keywords: Geomorfologia, Paleoambiente, Galiza (Espanha)

Abstract

Uma das questões mais actuais do nosso tempo é, sem dúvida, a da Mudança Climática. Porém geralmente não se leva em linha de conta que o clima é mutável por natureza, independentemente da actividade humana.

Os estudos geomorfológicos são de grande ajuda na reconstrução paleoambiental. A análise geomorfológica baseia-se, fundamentalmente, no estudo das formas e dos depósitos que se encontram em diferentes lugares da Terra. No presente artigo consideram-se as formas e depósitos de origem fria, com um aprofundamento especial para o caso do Noroeste da Península Ibérica.

Em primeiro lugar distinguiremos entre formas de erosão e formas de acumulação. No primeiro caso

Considera-se a importância de detectar no campo tanto as mega, como as meso ou as microformas, deixando patente que nem sempre se encontram associadas. Relativamente ao segundo, incidimos nas formas acumuladas pelos glaciares ou nas que se originaram por uma dinâmica periglaciar.

Devemos assinalar, particularmente, a importância da análise sedimentológica, já que cada sequência deposicional permite uma reconstrução do ambiente ou dos ambientes sedimentares. Também nos debruçaremos sobre a importância da análise dos depósitos costeiros, muito abundantes na Galiza, que oferecem sequências morfosedimentares diferenciadas originadas em episódios climáticos contrastados.

A última parte do artigo analisa o papel da distribuição em altitude dos diferentes depósitos, assim como a presença de estruturas indicativas da existência de permafrost. Em conclusão, a combinação de formas, depósitos e estruturas no espaço, permite a reconstrução das diferentes fases evolutivas.

Se, além disso, dispusermos de datações, não só se pode saber como evoluíram os paleoclimas, como também o momento em essa evolução se processou.

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Published
2000-12-21
How to Cite
Pérez Alberti, A. (2000). Geomorfología y reconstrucción paleoambiental. Estudos Do Quaternário Quaternary Studies, (3), 21-30. https://doi.org/10.30893/eq.v0i3.26
Section
Articles